O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, inaugurou ontem em fim de tarde, a exposição de
fotografias “Moscow XXI” de André Kuzer, a qual ficará em cartaz até dia 24 de
fevereiro com entrada livre.
As imagens da capital russa, captadas recentemente agradaram bastante a um considerável público seleto, que foi parabenizar o autor.



Do seu coração, o Kremlin, até aos
afastados e tranquilos blocos de apartamentos suburbanos; dos
sofisticados arranha-céus em estilo gótico de Estaline, às torres que
representam o Séc. XXI de autores internacionalmente reconhecidos; do
construtivismo soviético dos meados do Séc. XX ao pós-modernismo
arquitetónico dos anos 90, tudo está em harmonia e em conflito, tal como
a mistura de culturas e estilos, entre Europa e Ásia da qual Moscovo é a
maior representante.
A cidade é repleta de contrastes que são inesperados e por vezes causam
estranheza. É uma cidade no limite e os moscovitas têm a capacidade de
garantir que nunca se saiba o que acontecerá a seguir.


É por essa Moscovo que concorre por uma
imagem de contemporaneidade, de igual para igual com qualquer outra
metrópole mundial, que o autor procura e se revê, criando uma relação
afetiva com a cidade.
André Kuzer é arquiteto, nascido em
Coimbra, mas com formação realizada entre Lisboa e Madrid. Trabalhou em
Genebra, Londres, St. Catarina (Brasil) e S. Paulo. Regressou há 5 anos a
Portugal e tem desenvolvido atividade de arquitetura especialmente na
zona centro, mas também para o estrangeiro.
No domínio da Fotografia fez a sua formação
na Escola Maumaus – Artes Visuais. Nas suas inúmeras viagens pelo mundo
recolheu um vasto espólio fotográfico do qual resultou a exposição
“View in town” que esteve patente em Coimbra (2017) e Lisboa (2018).
Antes tinha exposto, por convite, em Dumfries (Escócia) e Milão
(Itália).
É atualmente docente universitário na área da imagem.
A atual mostra “Moscow XXI” resulta de uma
bolsa que o autor desenvolveu em residência artística realizada no Verão
passado com o apoio do Centro de Estudos Russos da Faculdade de Letras
da Universidade de Coimbra, Embaixada da Federação Russa e da Fundação
RUSSKI MIR.
Sem comentários:
Enviar um comentário